Sair da rotina é sempre agradável. E a história de Marcelo Szmyhiel com esse Gol “caixa” mostra que a cada dia o nível das preparações nacionais é elevado gradativamente. Proprietários e preparadores estão re-descobrindo como trabalhar nos tão famosos motores AP e o projeto deste “ex-Gol” 1000, é uma verdadeira referência para quem exige qualidade e trabalho de ponta.
Abrindo mão de qualquer luxo como: ar condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, Marcelo optou por escolher um Gol 1000 para montar uma mecânica aspirada de alta performance. O primeiro passo do processo, foi levar o carro para a Paulista Import, empresa de preparação de alto nível, e deixar o veículo sob os cuidados do preparador Ricardo Cabreira para executar a primeira etapa do trabalho, ou seja, descartar o motor CHT de mil cilindradas e sua caixa de câmbio.
Abrindo mão de qualquer luxo como: ar condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, Marcelo optou por escolher um Gol 1000 para montar uma mecânica aspirada de alta performance. O primeiro passo do processo, foi levar o carro para a Paulista Import, empresa de preparação de alto nível, e deixar o veículo sob os cuidados do preparador Ricardo Cabreira para executar a primeira etapa do trabalho, ou seja, descartar o motor CHT de mil cilindradas e sua caixa de câmbio.
O laboratório
O projeto inicial era montar uma mecânica aspirada alimentada por injeção eletrônica. “Não tem como explicar, mas o som do motor aspirado é incrível. Por isso opto sempre por esse tipo de preparação!”, exalta.
Para isso, o motor escolhido para o início da reformulação mecânica foi um tradicional AP 1800. O primeiro passo foi aliviar o volante do motor e balancear o virabrequim. Em seguida, o bloco recebeu os pistões de Kadett 1.8, com 84,78 mm, e bielas originais favorecendo o aumento de cilindrada. Para melhorar esse rendimento foi escolhido um cabeçote de motor AP 2.000, com válvulas de admissão de 40 mm e válvulas de escape com 36 mm originais, possibilitando uma taxa de compressão em 13,5:1.
Para deixar o Gol ainda mais arisco, o cabeçote passou por um trabalho de polimento dos dutos e ângulo. O bloco ainda recebeu um novo comando de válvula 296º, possibilitando um favorecimento de maior tempo da admissão de ar e combustível. Por fim, o sistema elétrico conta com bobina e cabos de vela do Gol Mi e para evitar faíscas,velas frias NGK B9EGV, estão instaladas.
No entanto, não esqueçamos que estamos falando de um aspirado, ou melhor, um superaspirado, e quem se encarrega do enorme volume de ar admitido e enviado sobre pressão de 0,5 psi para o motor é nada menos que um Supercharger M62 - Compressor volumétrico fabricado pela Eaton, original da Mercedes SLK - que está ligado num corpo de borboleta de Alfa Romeu 164, além de um filtro cônico que mantém a pureza do ar admitido.
O projeto inicial era montar uma mecânica aspirada alimentada por injeção eletrônica. “Não tem como explicar, mas o som do motor aspirado é incrível. Por isso opto sempre por esse tipo de preparação!”, exalta.
Para isso, o motor escolhido para o início da reformulação mecânica foi um tradicional AP 1800. O primeiro passo foi aliviar o volante do motor e balancear o virabrequim. Em seguida, o bloco recebeu os pistões de Kadett 1.8, com 84,78 mm, e bielas originais favorecendo o aumento de cilindrada. Para melhorar esse rendimento foi escolhido um cabeçote de motor AP 2.000, com válvulas de admissão de 40 mm e válvulas de escape com 36 mm originais, possibilitando uma taxa de compressão em 13,5:1.
Para deixar o Gol ainda mais arisco, o cabeçote passou por um trabalho de polimento dos dutos e ângulo. O bloco ainda recebeu um novo comando de válvula 296º, possibilitando um favorecimento de maior tempo da admissão de ar e combustível. Por fim, o sistema elétrico conta com bobina e cabos de vela do Gol Mi e para evitar faíscas,velas frias NGK B9EGV, estão instaladas.
No entanto, não esqueçamos que estamos falando de um aspirado, ou melhor, um superaspirado, e quem se encarrega do enorme volume de ar admitido e enviado sobre pressão de 0,5 psi para o motor é nada menos que um Supercharger M62 - Compressor volumétrico fabricado pela Eaton, original da Mercedes SLK - que está ligado num corpo de borboleta de Alfa Romeu 164, além de um filtro cônico que mantém a pureza do ar admitido.
“Foi trabalhoso o processo de adaptação do compressor pois tivemos que procurar um novo lugar para o alternador, pontos de fixação e novos suportes”, afirma.
Ainda pensando na otimização da mecânica aspirada, foi instalado um coletor 4x1 e o escape original foi substituído por outro com diâmetro de três polegadas, equipado com abafador traseiro de 3” da Oriente Escapamentos, empresa esta também responsável pelo coletor de admissão adaptado para receber o compressor.
Com tudo devidamente no lugar, entrava em questão o sistema de transmissão. E para transmitir toda a força para as rodas, a embreagem manteve o platô e disco original, tudo por conta do trabalho de aliviar a parte de baixo do motor, que acabou evitando mudanças nestes itens. Já a caixa de câmbio PV de cinco marchas possui uma relação de marcha mais curta favorecendo as arrancadas.
Visando performance pura, o sistema de alimentação foi revisto para funcionar com álcool hidratado e sustentar os novos níveis de potência. Uma bomba de combustível Bosch do Gol GTI foi adicionada à linha, enquanto que um dosador HPI Beep Turbo foi montado no retorno da linha para manter a pressão de combustível mais alta. Por fim, os bicos foram trocados por outros trabalhados, e o reservatório de óleo de respiro do motor SPA foi posicionado próximo à bateria.
Por fora nada de modificações, apenas o essencial para um carro de alta performance, e para isso, a suspensão, um dos principais itens, foi alterada para estar de acordo com os novos padrões de desempenho do veiculo. O atual conjunto é de altura fixa, rebaixada em 6 cm na dianteira e 4 cm na traseira, contendo amortecedores re-calibrados com corpo e haste mais curto na dianteira.
Um item que ajudou também, foi à adição da barra estabilizadora, que possibilita manter o carro no lugar durante as arrancadas. O jogo de rodas escolhido para grudar no asfalto veio do Golf alemão de aro 14 e equipado com pneus Michelin 185/60 R14.
Detalhes internos
Por dentro os destaques ficam para os equipamentos de monitoramento do motor e alguns itens modificados. Aqui, nada de entretenimentos como sistema de som, a atenção está voltada apenas para a música produzida pelo motor.
Um dos itens modificados, o painel de instrumentos, foi substituído pelo original da versão GL dotado de conta-giros e velocímetro que marca a velocidade final de 220 Km/h. Junto deles foi instalado um hallmeter voltado diretamente para os olhos do motorista.
No local dos difusores de ar central, foram adaptados manômetros Orlan Rober de 52 mm para controle da pressão de combustível e pressão do compressor. Logo abaixo está o gerenciador HIS dos bicos injetores. Finalizando o jogo de instrumentos para monitoramento do motor, um limitador de giro foi adicionado ao console central, camuflado por uma tampa do extinto cinzeiro, e está ligado ao Shift-light Autometer Quick Light, que alerta quando o motor está em 6000 rpm. Outra mudança, respeitando a originalidade VW, é um volante e manopla do Gol Geração três.
Força à disposição
Quando o pedal do acelerador é exigido, a cavalaria aparece de forma uniforme e sem falhas. Para o piloto e passageiro, a sensação das costas colada no banco e em todas as trocas de marcha faz qualquer um abrir um sorriso com a performance desse Gol “SLK”, apelido dado em referência ao compressor retirado de uma Mercedes-Benz - SLK 230 Kompressor.
O resultado final são 166 cavalos de potência na roda e 22,3 kgfm de torque, medidos no dinamômetro num carro que andando nas ruas de São Bernardo do Campo, pouco chama atenção. Mas apesar de aparentar ser um simples Gol rebaixado, fique atento, pois debaixo do capô está uma usina com força alemã e toque brasileiro.
Fonte: http://www.streetcustoms.com.br/revistas-carros/carros/gol-quadrado-slk-kompressor.html
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